Hoje passei o dia a cantar isto:
Passeando no pinhal,
Deu-me um aperto brutal,
Para arrear o calhau...
Entäo apareceste tu,
Para me limpares o cu,
Mas sem papel usaste um pau...
Näo fiquei muito contente,
Mas como só lá estava a gente,
Ficou o nosso segredo...
Mas serviu-me de liçäo,
Em dias de afliçäo,
Näo ir cagar ao arvoredo...
O nosso Amor...assim nasceu,
Tudo bem que até doeu,
Mas é assim mesmo o Amor...
Agiganta-se a paixäo,
Bate mais o coraçäo,
E até se esquece a dor...
Mas a nalga infectou,
Para o posto médico eu vou,
E tu sempre a me acompanhar...
Quando espremeram pus deitou,
Até o terceiro olho chorou,
E começaste a vomitar...
O nosso Amor foi pelo cano,
Fugiste com um ucraniano,
Minha cabra louca infiel...
Voltei outra vez para o pinhal,
Deu-me outro aperto brutal,
Mas desta vez levei......Papel.
Letra de: Miguel Branco
Escrevi esta bestialidade para a minha peça de teatro "E se fossem Portugas?", que muito sinceramente gostava de voltar a fazer, porque fui uma experiência formidável e da qual tenho muitas saudades...
Por isso se algum dos meus ilustres leitores, conhecer alguém dum teatro para lá a recolocarmos, seria ouro...
1 comentário:
cool :)
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